Tudo começou quando o déspota Imperador Qin Shi Huang decidiu construir uma sólida muralha para proteger o império das tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria, obrigando homens de todas as partes da China a virem construí-la.
Esta muralha será tão colossal que poderá ser vista da lua! – almejava o Imperador Shi Huang, entalado em seu trono. – E tão extensas serão suas descomunais escadarias que os visitantes só conseguirão subir os degraus de quatro, com as mãos no chão como quadrúpedes.
Dia e noite, os trabalhadores transportavam cargas pesadas de terra, pedras e tijolos sob açoites dos terríveis chicotes e maldições de seus mestres. Mal recebiam para comer, as roupas que usavam viravam farrapos, e muitos deles morriam soterrados ali mesmo, quase todos os dias, em meio a pedras, tijolos, terra batida, madeira e demais caliças.
Mas a construção prosseguia, impiedosa e prosperamente. Entre os sofridos trabalhadores do grande Imperador Shi Huang havia um jovem chamado Wan Hsi-liang-se. De rara beleza e ainda mais rara virtude e lealdade, sua mulher chamava-se Meng Chiangnu.
Desde que seu marido fora arrancado à força de junto de si em prol do paredão, Meng Chiang-nu nunca mais soube dele – e nunca mais teve paz. Trecho de “A construção da Grande Muralha da China” A milenar sabedoria chinesa – Diz um antigo provérbio chinês: “Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida”.
Esta perspicácia, ao mesmo tempo tão singela e repleta de significados, acompanha o povo chinês há séculos e foi urdida a partir da necessidade de sobreviver a grandes catástrofes, fossem elas decorrentes da brutalidade humana, como as guerras, ou da devastação e da miséria produzidas pelas forças da natureza.
Aqui são recontadas histórias que remontam ao século XII a.C. sobre reinos seculares, tiranos inescrupulosos, camponeses pobres, mas também sobre animais encantados e potes mágicos de dinheiro, passadas em povoados às margens de rios, em cidades protegidas por pesados portões e até em pleno mar – histórias essas que compõem a espinha dorsal da civilização oriental.
Nestas lendas, transparecem os mais valorosos sentimentos, como o respeito ao ser humano, mas também exímias lições de estratégia de guerra. Tal conhecimento foi adquirido no decorrer da história, quando esta grande nação venceu inimigos poderosos fazendo uso das premissas do clássico A arte da guerra, de Sun Tzu, obra utilizada posteriormente por diversos estrategistas militares, entre eles Gengis Khan e Napoleão Bonaparte, e que hoje em dia é lida e aplicada nas mais diversas áreas.
Com as novas histórias apresentadas em As melhores lendas chinesas, Carmen Seganfredo, autora de As melhores histórias da mitologia chinesa, constrói um grande painel dos principais mitos e lendas relativos à riquíssima e milenar cultura dos povos do extremo oriente.
Os Editores
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Autor(es) | |
Editora | L&PM |
Idioma | Português |
ISBN | 8525431745 9788525431745 |
Formato | Capa comum |
Páginas | 264 |
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