Livro Autonomia Privada, Liberdade existencial e Direitos Fundamentais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO GUSTAVO TEPEDINO, JOYCEANE BEZERRA DE MENEZES ................................................................................................................ 19 DOUTRINA ESTRANGEIRA AUTONOMIA E A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO FIXAÇÃO CONTRATUAL DOS DIREITOS DO CREDOR. UM OLHAR LUSO-BRASILEIRO ANTÓNIO PINTO MONTEIRO..........................................................................................................................................................................

23 1 Apresentação......................................................................................................................................................................................... 23 2 Exclusão e limitação convencional da responsabilidade: noção e delimitação........................................................................... 24 3 Regime jurídico..................................................................................................................................................................................... 27 3.1 Coordenadas do problema.................................................................................................................................................................. 27 3.2 Regime jurídico geral........................................................................................................................................................................... 30 3.3 Regime jurídico especial......................................................................................................................................................................

30 4 Efeitos .................................................................................................................................................................................................... 32 4.1 Em caso de validade ............................................................................................................................................................................ 32 4.2 Em caso de invalidade......................................................................................................................................................................... 32 5 Cláusulas penais: noção e funções..................................................................................................................................................... 32 5.1 A pena como avaliação convencional do dano – a cláusula de fixação antecipada da indemnização....................................

33 5.1.1 A pena substitui a indemnização....................................................................................................................................................... 34 5.1.2 O credor não tem de provar o dano .................................................................................................................................................. 34 5.1.3 Convenção sobre o dano excedente................................................................................................................................................... 36 5.1.4 Redução da pena ..................................................................................................................................................................................

37 5.2 A pena como sanção – cláusulas penais compulsórias................................................................................................................... 41 5.2.1 Cláusula penal pura ou exclusivamente compulsória.................................................................................................................... 43 5.2.2 Cláusula penal em sentido estrito ou propriamente dita............................................................................................................... 43 6 Conclusão ..............................................................................................................................................................................................

45 PRIVATE AUTONOMY AND TESTAMENT’S CONTENT IN THE INHERITANCE RIGHT. THE FALL OF TRADITIONAL BELIEFS IN THE ITALIAN LEGAL SYSTEM VINCENZO BARBA, CARLO D’ORTA ............................................................................................................................................................. 47 1 Introduction .......................................................................................................................................................................................... 47 2 The planning of the right of succession of the testator through the categories of the deed between the living and the act of last .........................................................................................................................................................................................

50 3 Private autonomy in inheritance law ................................................................................................................................................ 51 4 The content of the testament and the private autonomy of the testator: the problem of the dissolution clause of the heir...............................................................................................................................................................................................

55 CAPACIDAD JURÍDICA Y SISTEMA DE APOYOS TRAS LA CONVENCIÓN ONU DE LOS DERECHOS DE LAS PERSONAS CON DISCAPACIDAD INMACULADA VIVAS TESÓN.......................................................................................................................................................................... 59 1 Un decenio de convención ONU en el ordenamiento jurídico español.......................................................................................

59 2 Dos preceptos clave de la convención: sus arts. 12 y 19 ................................................................................................................. 64 3 Capacidad jurídica y sistema de apoyos: nuevas exigencias y nuevas respuestas..................................................................... 67 Referencias ............................................................................................................................................................................................

73 INCIDENCIA DE LA CONSTITUCIONALIZACIÓN DEL DERECHO PRIVADO EN LA REGULACIÓN DE LA VIDA COTIDIANA DE LAS PERSONAS – EL CASO DEL CÓDIGO CIVIL Y COMERCIAL DE LA NACIÓN ARGENTINA RICARDO LUIS LORENZETTI ...........................................................................................................................................................................

77 Introducción.......................................................................................................................................................................................... 77 La tutela de los vulnerables como pre-requisito para alcanzar la igualdad real ....................................................................... 78 I Autonomía privada .............................................................................................................................................................................. 80 Los sistemas de apoyo......................................................................................................................................................................... 84 Rol del juez: trato personal y revisiones periódicas........................................................................................................................

85 II Libertad existencial .............................................................................................................................................................................. 85 III Derechos fundamentales..................................................................................................................................................................... 88 Conclusión............................................................................................................................................................................................. 90 DOUTRINA NACIONAL AUTONOMIA, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E DIREITO CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, ÉTICA E AUTONOMIA PESSOAL DANILO DONEDA, LAURA SCHERTEL MENDES, CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA, NORBERTO NUNO GOMES DE ANDRADE...................................................................................................................................................

95 Impactos da introdução de IA em mecanismos decisionais: personalidade, autonomia e riscos de discriminação............. 97 Autonomia, personalidade jurídica e responsabilidade de robôs............................................................................................... 101 A ética de dados como estrutura analítica e operacional para a compreensão e a aplicação de Inteligência Artificial e algoritmos ........................................................................................................................................................................

105 Riscos e desafios éticos da IA .......................................................................................................................................................... 107 Redução do controle humano........................................................................................................................................................... 107 Remoção da responsabilidade humana .......................................................................................................................................... 108 Desvalorização de competências humanas .................................................................................................................................... 108 Erosão da autodeterminação humana.............................................................................................................................................

108 Facilitação de condutas humanas controversas ou mesmo malévolas ...................................................................................... 108 Preconceito e (in)justiça..................................................................................................................................................................... 109 Benefícios e oportunidades da IA.................................................................................................................................................... 109 Cuidados de saúde ............................................................................................................................................................................ 109 Acessibilidade..................................................................................................................................................................................... 109 Agricultura e meio ambiente............................................................................................................................................................

110 Transporte ........................................................................................................................................................................................... 110 O papel dos quadros éticos corporativos........................................................................................................................................ 110 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 112 Referências........................................................................................................................................................................................... 112 AUTONOMIA EXISTENCIAL O DIREITO À EXISTÊNCIA CIVIL DE PESSOAS INTERSEXUAIS: UM QUESTIONAMENTO DO ESTATUTO JURÍDICO DO GÊNERO ANA CARLA HARMATIUK MATOS, ANDRESSA REGINA BISSOLOTTI DOS SANTOS...................................................................

117 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 117 2 Questionando o estatuto jurídico do gênero: a (in)existência da pessoa intersexual no Direito............................................ 120 3 A matriz heteronormativa perpassa o Direito: o jurídico como espaço de relações de dominação ......................................

125 4 Estratégias possíveis: o Direito em (trans)formação ..................................................................................................................... 128 5 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 133 Referências........................................................................................................................................................................................... 134 AUTONOMIA DAS PESSOAS COM TRANSTORNO MENTAL, DIRETIVAS ANTECIPADAS PSIQUIÁTRICAS E CONTRATO DE ULISSES EDUARDO ROCHA DIAS, GERALDO BEZERRA DA SILVA JUNIOR ....................................................................................................

137 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 137 2 Diretivas antecipadas em saúde mental e contrato de Ulisses .................................................................................................... 139 3 Compatibilidade entre as manifestações volitivas do paciente com transtorno mental e o Direito brasileiro ....................

145 Conclusões........................................................................................................................................................................................... 149 Referências........................................................................................................................................................................................... 150 PRIVACIDADE E OS DESAFIOS DE SUA COMPREENSÃO CONTEMPORÂNEA: DO DIREITO DE SER DEIXADO EM PAZ AO DIREITO AO ESQUECIMENTO MARCOS EHRHARDT JÚNIOR, BRUNO DE LIMA ACIOLI.....................................................................................................................

151 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 151 1 A privacidade como valor moderno e sua evolução histórica..................................................................................................... 152 2 As origens do direito à privacidade nos EUA e o direito de ser deixado em paz ....................................................................

153 3 O direito à privacidade na Europa e no Brasil e a concepção contemporânea de privacidade.............................................. 157 4 O direito ao esquecimento ................................................................................................................................................................ 160 Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 163 Referências...........................................................................................................................................................................................

164 A NATUREZA JURÍDICA DA DOAÇÃO COMPARTILHADA DE OÓCITOS EM TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA PAULA MOURA FRANCESCONI DE LEMOS PEREIRA, RAFAELA JARDIM SOTO WALLAUER................................................... 167 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 167 1 As técnicas de reprodução humana assistida ................................................................................................................................

169 2 Doação voluntária e doação compartilhada de oócitos: um ato de autonomia corporal........................................................ 176 3 A natureza jurídica da doação de gametas femininos e sua gratuidade ................................................................................... 180 Considerações finais .........................................................................................................................................................................

185 Referências........................................................................................................................................................................................... 186 DESAFIOS PARA A TUTELA DO DIREITO DE NÃO SABER: CORPO, AUTONOMIA E PRIVACIDADE THAMIS DALSENTER VIVEIROS DE CASTRO............................................................................................................................................ 191 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 191 1 A função promocional da privacidade............................................................................................................................................

193 2 Expansão da tutela jurídica do corpo e da privacidade ............................................................................................................... 196 3 O direito de não saber........................................................................................................................................ 4 Razoabilidade e proporcionalidade: identidade funcional na experiência brasileira.............................................................. 293 5 Os problemas do formalismo e do subjetivismo na legalidade constitucional: o direito como criação permanente .........

295 6 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 296 DIREITO FUNDAMENTAL E EXPRESSÃO RELIGIOSA: ENTRE A LIBERDADE, O PRECONCEITO E A SANÇÃO LUIZ EDSON FACHIN....................................................................................................................................................................................... 299 INTERPRETAÇÃO DO DIREITO PRIVADO: O DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL PROSPECTIVO EM DIÁLOGO COM A CRÍTICA HERMENÊUTICA DO DIREITO PABLO MALHEIROS DA CUNHA FROTA....................................................................................................................................................

309 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 309 2 O Direito hoje e as três vertentes dos Direito Civil Constitucional ............................................................................................ 314 3 Pressupostos da Crítica Hermenêutica do Direito ........................................................................................................................ 319 4 Conclusão ............................................................................................................................................................................................

326 Referências........................................................................................................................................................................................... 326 NOVAS TECNOLOGIAS PLATAFORMAS DIGITAIS, BIG DATA E RISCOS PARA OS DIREITOS DA PERSONALIDADE ANA FRAZÃO..................................................................................................................................................................................................... 333 I Introdução ........................................................................................................................................................................................... 333 II As características e funções das plataformas digitais ...................................................................................................................

334 III A relação simbiótica entre plataformas digitais, big data e big analytics..................................................................................... 336 IV As plataformas digitais e os riscos para a privacidade e o controle sobre os dados pessoais ................................................

339 V As plataformas digitais e os riscos para a identidade e as opções de vida dos usuários: a caixa-preta dos algoritmos .... 341 VI As plataformas digitais e os riscos para a própria liberdade: o negócio de influenciar consciências ...................................

345 VII Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 347 Referências........................................................................................................................................................................................... 348 DA IMPREVISÃO AO EQUILÍBRIO CONTRATUAL ANDERSON SCHREIBER.................................................................................................................................................................................. 351 1 Théorie de l’imprévision: origem e expansão..................................................................................................................................... 351 2 A experiência brasileira..................................................................................................................................................................... 353 3 A imprevisível imprevisão: a arbitrariedade das decisões judiciais...........................................................................................

355 4 O necessário deslocamento do foco para o desequilíbrio contratual ......................................................................................... 361 5 Princípio do equilíbrio contratual: em busca da efetividade....................................................................................................... 365 Referências........................................................................................................................................................................................... 365 DIREITOS DE AUTOR NA ERA DIGITAL: DESVENDANDO FRONTEIRAS ENTRE TECNOLOGIA E ARTE A PARTIR DE UM CASO CONCRETO FERNANDA NUNES BARBOSA......................................................................................................................................................................

369 1 O caso................................................................................................................................................................................................... 369 2 O enunciado normativo da Lei de Direitos Autorais: o art. 29 e a vedação à utilização de obra sem a autorização prévia e expressa do autor................................................................................................................................................................

370 3 A responsabilidade civil e o chamado lucro da intervenção ...................................................................................................... 375 4 Literatura e música: possíveis pontos de contato para a solução do problema concreto ....................................................... 377 5 Conclusão ............................................................................................................................................................................................

378 Referências........................................................................................................................................................................................... 379 NOVAS FAMÍLIAS CASAMENTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E PSÍQUICA ANA CAROLINA BROCHADO TEIXEIRA, JOYCEANE BEZERRA DE MENEZES .............................................................................. 383 1 A pessoa com deficiência com aptidão para o exercício de situações jurídicas existenciais...................................................

383 2 Condições para o exercício do direito de casar.............................................................................................................................. 388 3 Regime de bens................................................................................................................................................................................... 396 4 Tomada de decisão apoiada e casamento....................................................................................................................................... 398 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 402 Referências........................................................................................................................................................................................... 403 O EXERCÍCIO DA AUTONOMIA EXISTENCIAL DO ADOLESCENTE EM PROCESSO DE HORMONIOTERAPIA EM FACE DA AUTORIDADE PARENTAL ANA PAOLA DE CASTRO E LINS...................................................................................................................................................................

405 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 405 2 Autonomia existencial do adolescente: de objeto de proteção a sujeito de direitos................................................................. 407 3 Autonomia corporal do adolescente................................................................................................................................................ 408 4 O consentimento livre e esclarecido do adolescente nos atos de disposição do próprio corpo: capacidade versus discernimento .....................................................................................................................................................................................

409 5 A hormonioterapia como exercício da autonomia existencial do adolescente ......................................................................... 412 6 Terapia hormonal no tratamento de disforia de gênero em adolescente: a necessária mitigação da heteronomia estatal ..................................................................................................................................................................................................

413 7 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 415 Referências........................................................................................................................................................................................... 417 DESFILIAÇÃO – A AUTONOMIA PRIVADA COMO FUNDAMENTO PARA A DESCONSTITUIÇÃO DO VÍNCULO PATERNO-FILIAL ANTÔNIO JORGE PEREIRA JUNIOR, ANA MÔNICA ANSELMO DE AMORIM................................................................................. 423 Introdução ...........................................................................................................................................................................................

423 1 A filiação no Direito brasileiro: tempo de redefinição? ................................................................................................................ 424 2 O dever de cuidado nas relações paterno-filiais: socioafetividade e sociodesafetividade...................................................... 427 3 Desfiliação – A autonomia privada como fundamento para a desconstituição do vínculo paterno-filial............................

428 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 431 Referências........................................................................................................................................................................................... 432 AUTONOMIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E TOMADA DE DECISÃO APOIADA: ALCANCE, EFEITOS E FINS VITOR ALMEIDA................................................................................................................................................................................................ 435 Introdução: dependência, apoio e tomada de decisões ................................................................................................................

435 1 A rede de apoios à pessoa com deficiência: fins e transformações ............................................................................................. 436 2 Tomada de decisão apoiada: função, alcance e efeitos ................................................................................................................. 441 Considerações finais: o protagonismo de sua história..................................................................................................................

447 Referências........................................................................................................................................................................................... 448 TRANSFORMAÇÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO UMA RELEITURA DO DIREITO REAL DE HABITAÇÃO PREVISTO NO ART. 1.831 DO CÓDIGO CIVIL ANA LUIZA MAIA NEVARES ......................................................................................................................................................................... 451 1 A família como fundamento da sucessão hereditária...................................................................................................................

451 2 O direito real de habitação previsto no artigo 1.831 do Código Civil ........................................................................................ 452 3 A função do direito real de habitação. Imperiosa necessidade de se analisar as condições pessoais de seu beneficiário.

......................................................................................................................................................................................... 454 4 Por que uns e não outros? A escolha dos vínculos familiares a serem tutelados ..................................................................... 458 5 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 460 Referências........................................................................................................................................................................................... 461 AUTONOMIA PRIVADA E FLEXIBILIZAÇÃO DOS PACTOS SUCESSÓRIOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO DANIELE CHAVES TEIXEIRA..........................................................................................................................................................................

463 1 Notas introdutórias............................................................................................................................................................................ 463 2 O direito sucessório brasileiro em descompasso com a sociedade contemporânea ................................................................ 464 3 Autonomia privada e sua funcionalização ..................................................................................................................................... 465 4 A flexibilização dos pactos sucessório ............................................................................................................................................

470 5 Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 477 Referências........................................................................................................................................................................................... 477 CONEXÕES: SUCESSÃO E DIREITOS FUNDAMENTAIS EROULTHS CORTIANO JUNIOR.................................................................................................................................................................... 481 1 Delineamentos e premissas: um conceito restrito de sucessão causa mortis.............................................................................. 481 2 Propriedade, autonomia e solidariedade familiar na sucessão causa mortis..............................................................................

482 3 A sucessão como direito fundamental............................................................................................................................................ 484 4 Herança e propriedade...................................................................................................................................................................... 485 5 Autonomia privada e sucessão......................................................................................................................................................... 485 6 Solidariedade familiar e sucessão.................................................................................................................................................... 486 7 Fecho .................................................................................................................................................................................................... 488 Referências...........................................................................................................................................................................................

488 OS HERDEIROS LEGITIMÁRIOS NO DIREITO CIVIL CONTEMPORÂNEO: AMPLIAÇÃO DA LIBERDADE DE TESTAR E PROTEÇÃO DOS VULNERÁVEIS GISELDA MARIA FERNANDES NOVAES HIRONAKA............................................................................................................................. 491 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 491 2 As razões pelas quais a proteção da legítima foi criada se sustentam ainda hoje, de modo a justificar a permanência desse instituto no Direito Civil contemporâneo?

.......................................................................................................................... 492 3 Os princípios da solidariedade e da função social servem como motivos modernos para a permanência da proteção da legítima no sistema atual? ........................................................................................................................................................... 496 3.1 Solidariedade e legítima....................................................................................................................................................................

496 3.2 Função social e legítima .................................................................................................................................................................... 497 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 499 Referências........................................................................................................................................................................................... 500 O NOVO REGIME SUCESSÓRIO DOS COMPANHEIROS: PRIMEIRAS REFLEXÕES HELOISA HELENA BARBOZA........................................................................................................................................................................ 503 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 503 1 Regime sucessório do cônjuge a partir de 2002 .............................................................................................................................

504 2 Direitos sucessórios dos companheiros segundo o Código Civil ............................................................................................... 506 3 Aplicação do art. 1.829 do Código Civil aos companheiros: algumas questões ....................................................................... 508 Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 511 Referências...........................................................................................................................................................................................

512 COLAÇÃO PELO VALOR DO BENEFÍCIO: UMA ANÁLISE FUNCIONAL ROSE MELO VENCELAU MEIRELES ............................................................................................................................................................. 513 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 513 2 Reserva legítima e doação em adiantamento da herança............................................................................................................. 514 3 O cálculo da legítima e a colação .....................................................................................................................................................

515 4 Sistema da colação pelo valor da doação ou da abertura da sucessão: interseções entre o Código Civil e o Código de Processo Civil .................................................................................................................................................................. 518 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 520 RISCO E RESPONSABILIDADE FAKE NEWS: COMO GARANTIR LIBERDADES E CONTER NOTÍCIAS FALSAS NA INTERNET?

CHIARA SPADACCINI DE TEFFÉ, CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA .................................................................................... 525 1 Fake news: identificação e riscos à liberdade de expressão........................................................................................................... 525 2 Liberdade de expressão e dever de veracidade .............................................................................................................................

533 3 Responsabilidade civil por publicação de conteúdos falsos........................................................................................................ 536 Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 542 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA E A MITIGAÇÃO DA REPARAÇÃO DOS DANOS MARCELO JUNQUEIRA CALIXTO................................................................................................................................................................. 545 1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................

545 2 A consagração da responsabilidade civil objetiva......................................................................................................................... 546 3 O princípio da reparação integral do dano e sua mitigação........................................................................................................ 548 4 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 556 Referências........................................................................................................................................................................................... 556 A APLICAÇÃO DO LUCRO DA INTERVENÇÃO (DISGORGEMENT OF PROFITS) NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO: UM NOVO DANO NO CAMPO DA RESPONSABILIDADE CIVIL OU UMA CATEGORIA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA?

MIGUEL KFOURI NETO, RAFAELLA NOGAROLI..................................................................................................................................... 559 1 Panorama da atual repercussão dos filtros tradicionais da responsabilidade civil na sociedade brasileira ........................ 559 2 A recepção do disgorgement of profits nos sistemas jurídicos ao redor do mundo.....................................................................

561 2.1 Os fundamentos teóricos na aplicação do disgorgement of profits................................................................................................ 562 2.2 Análise de decisões judiciais na common law que aplicaram o disgorgement of profits .............................................................. 564 2.3 A recepção do instituto do disgorgement of profits no sistema da civil law..................................................................................

566 3 A indenização pelos lucros do ofensor no Direito Civil brasileiro ............................................................................................. 567 3.1 O disgorgement e o instituto do enriquecimento sem causa ......................................................................................................... 572 3.2 A delimitação do objeto da restituição............................................................................................................................................

577 3.3 A restituição pelos lucros do ofensor nos tribunais brasileiros................................................................................................... 578 3.4 O caso Giovanna Antonelli ............................................................................................................................................................... 580 4 Notas conclusivas............................................................................................................................................................................... 583 Referências........................................................................................................................................................................................... 585 A INOVAÇÃO BRASILEIRA DO “MÍNIMO REPARATÓRIO” PENAL E SUA APLICAÇÃO NOS PROCESSOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO NELSON ROSENVALD......................................................................................................................................................................................

587 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 587 2 A inovação brasileira: “o mínimo indenizatório”.......................................................................................................................... 588 2.1 O sentido da disposição legal........................................................................................................................................................... 588 2.2 Critérios para a fixação do mínimo reparatório ............................................................................................................................ 592 3 A vítima como parte civil .................................................................................................................................................................

596 4 O projeto do novo CPP...................................................................................................................................................................... 600 5 A aplicação do “mínimo indenizatório” na Operação “Lava Jato” ............................................................................................ 602 6 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 607 Referências........................................................................................................................................................................................... 608 RESPONSABILIDADE CIVIL POR RISCO DA ATIVIDADE: REFLEXÕES E PROPOSTAS A PARTIR DAS TRAGÉDIAS DE MARIANA E DA BOATE KISS ROMUALDO BAPTISTA DOS SANTOS .........................................................................................................................................................

611 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 611 1 Síntese evolutiva da teoria geral da responsabilidade civil ao longo da modernidade .......................................................... 611 1.1 A responsabilidade civil nas dobras da modernidade: da teoria da culpa à teoria do risco ..................................................

612 1.2 Desdobramentos da teoria do risco: gerenciamento de riscos e socialização dos danos ........................................................ 613 1.3 Do individualismo moderno ao solidarismo contemporâneo: solidariedade social e igualdade frente aos encargos públicos................................................................................................................................................................................................

614 2 Novos tempos, novos danos: danos relacionados ao modo de vida na sociedade contemporânea...................................... 615 2.1 O incêndio da Boate Kiss em Santa Maria, RS .............................................................................................................................. 615 2.2 O derramamento de rejeitos de minérios nas barreiras da Samarco em Mariana/MG............................................................

616 2.3 Caracterização desses eventos ......................................................................................................................................................... 617 3 Proposições para atualização do sistema de responsabilidade civil ......................................................................................... 618 3.1 Função preventiva e precautória da responsabilidade civil, além da função ressarcitória ....................................................

618 3.2 Responsabilidade civil proporcional............................................................................................................................................... 619 3.3 Afazeres do Estado............................................................................................................................................................................. 620 Conclusões........................................................................................................................................................................................... 621 Referências........................................................................................................................................................................................... 622 PROTEÇÃO CONTRATUAL E VULNERABILIDADE A OPERATIVIDADE DA CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA ALINE DE MIRANDA VALVERDE TERRA ...................................................................................................................................................

625 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 625 2 Função e estrutura da cláusula resolutiva expressa...................................................................................................................... 626 3 Direito potestativo conferido ao credor diante da verificação do suporte fático da cláusula resolutiva expressa .............

628 4 Resolução extrajudicial da relação obrigacional............................................................................................................................ 630 5 Efeitos da resolução da relação obrigacional ................................................................................................................................. 634 5.1 Efeito liberatório................................................................................................................................................................................. 635 5.2 Efeito restitutório................................................................................................................................................................................ 638 5.3 Efeito ressarcitório.............................................................................................................................................................................. 641 6 Conclusão ............................................................................................................................................................................................

643 Referências........................................................................................................................................................................................... 645 A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO COMO FUNDAMENTO DA APLICAÇÃO DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL: QUANDO OCORRE E QUAIS AS REPERCUSSÕES PRÁTICAS BRUNO TERRA DE MORAES........................................................................................................................................................................... 647 1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................

647 2 O adimplemento substancial associado à função social na jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro...................................................................................................................................................................................... 648 3 A teoria do adimplemento substancial .......................................................................................................................................... 650 4 O adimplemento substancial e a função social do contrato.........................................................................................................

655 5 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 662 Referências........................................................................................................................................................................................... 664 PROPRIEDADE IMATERIAL, PESSOA E MERCADO VIVENDO NAS NUVENS: DADOS PESSOAIS SÃO OBJETO DE PROPRIEDADE? ROBERTA MAURO MEDINA MAIA............................................................................................................................................................... 669 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 669 2 Uma premissa importante ................................................................................................................................................................

670 3 De direito absoluto a situação jurídica subjetiva: a propriedade hoje........................................................................................ 676 4 A vida na lupa: propriedade e dados pessoais .............................................................................................................................. 680 5 De onde viemos, onde estamos e para onde vamos: a tutela patrimonial dos dados pessoais..............................................

688 6 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 694 Referências........................................................................................................................................................................................... 695 SUPERENDIVIDAMENTO: POR UM TRATAMENTO COLETIVO DE DÉBITOS DANIEL BUCAR.................................................................................................................................................................................................. 699 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 699 2 O Projeto de Lei para a solução do superendividamento ............................................................................................................

700 3 O problema da restrição objetiva dos débitos................................................................................................................................ 700 4 O problema da restrição subjetiva do devedor.............................................................................................................................. 705 5 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 710 Referências........................................................................................................................................................................................... 711 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS ADVINDOS DO USO DE BITCOINS NO BRASIL LUCIANA XAVIER, MARÍLIA XAVIER..........................................................................................................................................................

713 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 713 2 Aspectos fundamentais do Bitcoin .................................................................................................................................................. 714 3 Inovação versus regulamentação: o papel do Direito.................................................................................................................... 717 4 Considerações finais .......................................................................................................................................................................... 721 Referências........................................................................................................................................................................................... 722 CONTRIBUTO PARA A DELIMITAÇÃO DOS NOVOS CONTORNOS DA EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO THIAGO VILLELA JUNQUEIRA .....................................................................................................................................................................

725 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 725 2 Exceção de contrato não cumprido: considerações essenciais..................................................................................................... 726 3 Requisitos e funções da exceção de contrato não cumprido........................................................................................................ 731 4 Possíveis limites de oponibilidade...................................................................................................................................................

738 5 Notas finais.......................................................................................................................................................................................... 743 Referências........................................................................................................................................................................................... 744 ESTRUTURAÇÃO IMOBILIÁRIA E NOVAS FUNÇÕES DO CONDOMÍNIO PACTOS COMISSÓRIO E MARCIANO NOS NEGÓCIOS JURÍDICOS COM ESCOPO DE GARANTIA CARLOS EDISON DO RÊGO MONTEIRO FILHO .......................................................................................................................................

749 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 749 2 Projeções do pacto comissório e do pacto marciano nos negócios jurídicos com escopo de garantia .................................. 751 2.1 Na retrovenda .................................................................................................................................................................................... 751 2.2 No sale and leaseback ...........................................................................................................................................................................

754 2.3 Na procuração em causa própria..................................................................................................................................................... 758 2.4 Na trajetória trifásica da apreciação do pacto comissório nos Tribunais Superiores............................................................... 761 2.4.1 Primeira fase: o posicionamento do STF no sentido de aplicar a regra proibitiva de pacto comissório aos negócios jurídicos com escopo de garantia.....................................................................................................................................................

762 2.4.2 Segunda fase: o posicionamento do STF no sentido de restringir a aplicação da regra proibitiva de pacto comissório às garantias reais típicas................................................................................................................................................ 764 2.4.3 Terceira fase: a retomada pelo STJ do primeiro posicionamento do STF no sentido de que os negócios jurídicos com escopo de garantia não podem constituir fraude à lei .........................................................................................................

769 3 Negócios jurídicos com escopo de garantia, pacto comissório e pacto marciano: paradigmas de interpretação-aplicação...................................................................................................................................................................... 771 Referências........................................................................................................................................................................................... 774 ADMISSIBILIDADE DO PACTO MARCIANO NO DIREITO BRASILEIRO PABLO WALDEMAR RENTERIA, DIEGO BRAINER DE SOUZA ANDRÉ .............................................................................................

777 1 Introdução ........................................................................................................................................................................................... 777 2 Conceito de pacto marciano ............................................................................................................................................................. 780 3 As razões da proibição do pacto comissório.................................................................................................................................. 782 4 Validade e legitimidade do pacto marciano................................................................................................................................... 791 5 Aspectos atinentes ao regime de execução do pacto marciano...................................................................................................

793 5.1 Aquisição do bem condicionada ao inadimplemento .................................................................................................................. 793 5.2 Determinação do valor justo do bem .............................................................................................................................................. 794 5.3 Data-base de apuração do valor justo ............................................................................................................................................. 796 5.4 Cálculo do superfluum........................................................................................................................................................................

797 6 Conclusão ............................................................................................................................................................................................ 797 Referências........................................................................................................................................................................................... 799 SOBRE OS AUTORES.......................................................................................................................................................................................... 803

Ficha Técnica do Livro

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Autor(es)
EditoraFórum
IdiomaPortuguês
ISBN8545005857 9788545005858
FormatoCapa comum
Páginas810
Livro físico na

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