De um lado, reflexão e ironia, exortação e elegia; de outro, corte e elipse, efeito de choque permanente entre imagens que misturam os registros do real no limite da irrealidade.
Nos poemas de Cinematografia, de Paulo Lopes Lourenço, a suntuosidade lírica da poesia portuguesa – e da tradição lusitana do poema em prosa – se associa a uma percepção propriamente “cinematográfica” da sensibilidade contemporânea, compondo uma narrativa poética ímpar, calcada no lampejo e no raciocínio que extrai sentido, não raro paradoxal, da materialidade da experiência.
Manuel da Costa Pinto.
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Autor(es) | |
Editora | Ateliê |
Idioma | Português |
ISBN | 8574808083 9788574808086 |
Formato | Capa comum |
Páginas | 1128 |
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