Livro Lunar Park

Diz-se que a identidade de um escritor é construída por sua obra e pela mídia. Bret Easton Ellis, por exemplo, foi incensado como o maior talento de sua geração em 1985, aos 21 anos, quando lançou seu romance de estréia, Abaixo de zero.

Em seguida, os tablóides sensacionalistas tornaram célebres seus excessos de álcool, sexo e drogas, enquanto a imprensa literária o nomeava porta-voz da chamada geração X. Em 1991, ao publicar O psicopata americano, ele era o enfant terrible que todos adoravam odiar ou odiavam amar.

E agora ele resolveu fazer de si próprio o personagem principal de seu novo romance, Lunar Park, confundindo leitores e detratores acostumados à figura pública forjada pelas fofocas e pela qualidade de sua ficção.

Lunar Park começa como uma autobiografia. Ellis confirma, sem pudores, tudo o que se sabe (ou que se pensa saber) sobre ele: o sucesso repentino, os escândalos, seus amores e desafetos famosos, seu cinismo e arrogância.

E também a relação tumultuada com seu pai, um homem violento que lhe deixou U$ 10 milhões em dívidas ao morrer e cujo último desejo Ellis se recusou a realizar, embora pudesse fazê-lo com facilidade.

A grande surpresa, no entanto, não é quando o leitor se dá conta de que está lendo uma obra de ficção, mas, mais específico que isso, uma história de terror.

Os personagens dos livros anteriores de Ellis começam a atormentá-lo – especialmente Patrick Bateman, o assassino de O psicopata americano, inspirado em seu pai, que também parece ter voltado do mundo dos mortos para persegui-lo.

Em paralelo, cadáveres proliferam em torno de Ellis, enquanto os garotos pré-adolescentes da vizinhança vão desaparecendo um a um, sem deixar vestígios. Fantasmas do passado e da ficção invadem a realidade do escritor para destruir sua sanidade mental.

O autor enlouqueceu ou é tudo verdade? Ou o que o atormenta são as seqüelas do uso contínuo e abusivo de drogas? De qualquer maneira, que diferença faz? Importa apenas o fato de que Lunar Park e as críticas ao livro construíram uma nova identidade para Bret Easton Ellis: a de escritor maduro no auge da forma, hábil em prender a atenção do leitor ao mesmo tempo em que frustra suas expectativas, alternando sadismo, violência, comicidade, decadência, crítica social, substâncias ilícitas, niilismo e cinismo num ritmo frenético.

Ficha Técnica do Livro

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Autor(es)
EditoraRocco
IdiomaPortuguês
ISBN8532520723 9788532520722
FormatoCapa comum
Páginas370
Livro físico na

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