Livro O 18 de Brumário de Luís Bonaparte

Títulos da coleção Marx-Engels trazem análise de Karl Marx sobre a Revolução Francesa. Décimo título da coleção Marx-Engels da Boitempo Editorial "O 18 de brumário" de Luís Bonaparte traz a célebre análise de Karl Marx sobre o processo que levou da Revolução de 1848 para o golpe de Estado de 1851 na França.

Escrito no calor dos fatos entre dezembro de 1851 e fevereiro de 1852 teve sua primeira publicação em maio de 1852 com o título Der 18te Brumaire des Louis Napoleon na estreia da revista alemã Die Revolution.

A tradução brasileira tem por base a segunda edição revisada por Marx em 1869 em Hamburgo. Nesse texto fundamental o filósofo desenvolve o estudo do papel da luta de classes como força motriz da história e aprofunda a teoria do Estado sobretudo demonstrando que todas as revoluções burguesas apenas aperfeiçoaram a máquina estatal para oprimir as classes.

Embasado por essa observação Marx propõe pela primeira vez a tese de que o proletariado não deve assumir o aparato existente mas desmanchá-lo. A publicação de O 18 de brumário de Luís Bonaparte é também enriquecida com um texto de Herbert Marcuse inédito em português escrito para a edição de 1965 da editora Insel (Frankfurt).

Nele Marcuse fala já sob a luz do século XX sobre como a interpretação de Marx acerca do golpe de Napoleão III antecipa a dinâmica posterior da sociedade: “Como se chegou a essa situação em que a sociedade burguesa só pode ainda ser salva pela dominação autoritária pelo exército pela liquidação e traição das suas promessas e instituições liberais?

(...) Isso é cômico mas a própria comédia já é a tragédia na qual tudo é jogado fora e sacrificado. Tudo ainda é século XIX: passado liberal pré-liberal”. Mesmo diante da conversão da irracionalidade em razão dominante e em face da derrota daqueles que se sublevaram nos anos seguintes ao terceiro Napoleão – como na Comuna de Paris em 1871 – Marx manteve a esperança para os desesperançados.

E como lembra Ruy Braga na orelha do livro “no momento em que variantes democráticas ‘bonapartistas sui generis’ despertam do pesadelo neoliberal na América Latina nada melhor do que redescobrir a obra que sedimentou as bases de todo um precioso debate político e acadêmico.” A ilustração de capa na qual Marx pisa displicentemente no retrato de Luís Napoleão é de autoria de Gilberto Maringoni.

A publicação foi traduzida por Nélio Schneider e vem ainda acompanhada de um índice onomástico das personagens citadas no texto principal e de uma cronobiografia resumida de Marx e Engels – que contém aspectos fundamentais da vida pessoal da militância política e da obra teórica de ambos – com informações úteis ao leitor iniciado ou não na obra marxiana.

Ficha Técnica do Livro

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Autor(es)
EditoraBoitempo
IdiomaPortuguês
ISBN8575591711 9788575591710
FormatoCapa comum
Páginas174
Livro físico na

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