Com o Renascimento, a arte passou a ser trabalhada como mais do que mero esforço artesanal. Era o momento da elaboração intelectual, que não pretendia se acomodar às concepções de beleza já estabelecidas e se esforçava na reflexão em busca da verdade, tal como a filosofia, a poesia ou a teologia.
Em O poder da arte , Simon Schama escolhe oito momentos tensos dessa busca pela verdade. Cada capítulo, recheado de ilustrações coloridas, narra uma virada crítica na carreira de um grande nome da história da arte: Caravaggio, Bernini, David, Rembrandt, Turner, Van Gogh, Picasso e Rothko.
São passagens históricas em que os meios plásticos deixaram a beleza em segundo plano e embarcaram em processos que mudaram o modo de entender a pintura e a escultura. O livro é baseado na série de televisão homônima que Schama produziu para a BBC.
Não se trata de um compêndio tradicional sobre história da arte. O autor não nos conta as minúcias técnicas de cada artista, mas nos apresenta momentos em que eles foram obrigados a reformular ou recrudescer suas concepções de trabalho.
Com uma prosa épica e até teatral, Schama fala do drama da criação, dos momentos “em que o artista, sob enorme pressão, empreende um trabalho extremamente ambicioso, no qual se incorporam suas crenças mais profundas”.
Sem se preocupar em fazer um panorama da história da arte, o autor se atém a momentos em que a criação da beleza não pretendeu apenas ser um agrado aos olhos, mas “uma arma de guerra”, como definiu Picasso.
É dessa oposição entre o agrado suave aos olhos e a força inconveniente da arte que Schama constrói seu raciocínio. Como o próprio autor sintetiza: “Os dramas que formam O poder da arte são histórias pessoais e também histórias da arte.
O sucesso ou o fracasso de seus protagonistas envolvia elementos cruciais de nossa existência individual e coletiva”. “A grande arte tem péssimos modos. A silenciosa reverência da galeria pode levar você a acreditar, enganosamente, que as obras-primas são delicadas, acalmam, encantam, distraem - mas na verdade elas são truculentas.
Impiedosas e astutas, as maiores pinturas lhe aplicam uma chave de cabeça, acabam com sua compostura e, ato contínuo, põem-se a reorganizar seu senso da realidade.”
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Autor(es) | |
Editora | Companhia das Letras |
Idioma | Português |
ISBN | 8535916652 9788535916652 |
Formato | Capa dura |
Páginas | 504 |
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