Eu sempre fiz pela minha vida, e muito. Mas num Pais de "cunhas" e "compadrios," o meu herculeo esforco individual nao me conduziu a "bom porto" tao rapidamente neste Xadrez da Vida, como a quem tem com quem jogar em equipa.
Mas eu encontrei aqui "um buraco..". Toda a gente me quer preso porque nada tenho para lhes oferecer, de material, entenda-se. A partida, isto e tragico, mas se olharmos para os grandes nomes que passaram por este Planeta, Jesus, o Cristo, Maome, Buda, mas tambem outros nomes em outras areas, todos trilharam descalcos ou de chinelos, uma vida inteira, com muito menos do que o comum cidadao tem hoje.
Muitas geracoes sofreram e padeceram muito, para a minha geracao ter tudo o que tem hoje. E a minha geracao... o que ja deu? O 25 de Abril de 1974 foi uma Revolucao Politica...
mas a Democracia continua minada no sector da aplicacao da lei. Temos otimas leis mas elas nao sao eficientemente aplicadas. Ha um vicio de vontade inerente ao Ser Humano, imperfeito por definicao.
A Magistratura nunca admitiu ser tratada por "igual ao cidadao." Na letra de lei da Constituicao da Republica Portuguesa, como na Convencao Europeia dos Direitos do Homem, como na Declaracao Universal dos Direitos do Homem.
DEUS (art.42 C.R.P.), OS MEUS LEGISLADORES MUNDIAL (D.U.D.H.), EUROPEU (C.E.D.H.) E PORTUGUES (C.R.P.), DECLARARAM IGUAL DIGNIDADE ENTRE TODOS OS HOMENS... MAS A MAGISTRATURA CONTINUA A SER "A OVELHA RANHOSA DA HUMANIDADE," INSISTINDO NUM REGIME DE SUPERIOR DIGNIDADE PARA SI PROPRIA, SOBRE TODOS OS DEMAIS CIDADAOS!
O seu vicio de vontade em aplicar a lei como o Legislador a definiu, ao abrigo do Principio da Separacao de Poderes, deriva precisamente do facto da magistratura se recusar a perder a distincao de superioridade que todos os sistema totalitarios lhe tem garantido.
Ditaduras e Monarquias sempre trataram a magistratura e a advocacia como "homens superiores em dignidade, ao comum e reles povo." E esta distincao de dignidade que a magistratura quer recuperar.
E a perda desta distincao de dignidade que a magistratura nao perdoa ao Poder Politico Democratico. E esta a razao que leva toda a magistratura, em bloco e sob a redea curta do presidente do S.T.J., que convenientemente acumula funcoes com a presidencia do C.S.M., a deliberadamente minar, defraudar, mandar abaixo, todo o sistema democratico que os classifique como "iguais" ao comum cidadao, como faz o art.13 da nossa Constituicao.
A proxima grande revolucao a fazer neste Pais sera uma ao nivel judicial. Entretanto, a magistratura portuguesa ja conhece bem as minhas ideias e ideiais, desde as varias primeiras instancias da minha zona de residencia, ate ao C.S.M., ao S.T.J., a Procuradoria Geral da Republica, ao C.S.M.P.
E portanto, querem-me prender. Nao tendo elementos objetivos ou subjetivos contra mim, forjam-nos, sem qualquer respeito por regras democraticas, que sempre desprezaram. Assim seja... Mario Soares, Alvaro Cunhal, Xanana Gusmao, Martins Luther King, Nelson Mandela, Che Guevara, Fidel Castro...
todos eles foram presos politicos ou assassinados, em nome de um ideal democratico e igualitario. Esses homens sempre foram como "um farol ao fim do meu tunel." Sempre os admirei na razao inversa do desprezo que sempre senti pelos que os encarceraram.
Hoje tenho a oportunidade de entrar nesse sublime grupo. Todos nos temos que morrer. Uns de forma mais util a Sociedade, outros menos, outros nada; Todos nos estamos nesta vida para viver: uns de forma perfeitamente futil, outros um pouco uteis, outros arriscam a sua propria vida para beneficio de milhoes, de varias ou de tonas as Nacoes do Mundo.
Nesta vida, o meu projeto de vida (e quem sabe de morte) passa por aqui. Ha que vive-lo. Acredito firmemente que "apos a Tormenta, vem a Bonanca!..". nesta ou na proxima vida.
Nao tenho medo, nao tenho pena. Apenas quero viver a vid"
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Autor(es) | |
Editora | Createspace Independent Publishing Platform |
Idioma | Português |
ISBN | 154047688X 9781540476883 |
Formato | Capa comum |
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